estou no meio das suas fotos, igual o Thom Yorke...
e pensando aqui. poeta, palhaço, mímico, escritor, psicólogo, moderninho-neurótico, artista-plástico, mas nós. e nós? nós que temos cores, nós que nos atiramos, nós que não sabemos escrever direito mas que passamos a ver tudo com aquela intensidade toda, qual o nome disso? somos diferentes do resto das pessoas porque elas deixam de sentir tudo ao redor? oito ou oitenta, 'coisas como são' e ponto final. é isso. se sou poeta não sei, mas mais do que isso, nasci menina e sou pessoa, de cara pele olho boca cabelo nariz coração pulso, sou humana. todo esse cargo de ser gente um dia já coube em mim. hoje tudo é vício, luxo. é um pouco de vício, sim, que sempre acaba em um ciclo. e dói, viu. dói feito nostalgia, até se confunde com alegria, mas acima de tudo, tem como lei me consumir dia após dia.
foda-se, mas e nós?
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
não consigo escrever.
essa já deve ser a quinta folha arrancada; nada fica bom. estou com aquele nó, que se prende entre garganta e coração e não sai, de jeito nenhum. vezenquando eu consigo desfazê-lo nas palavras, por meio de caneta e papel, mas hoje não. nada fica bom.
minhas mãos estão inquietas, ajeitando o papel sobre a mesa o tempo todo. cruzo e descruzo as pernas. olho pela janela, troco de cadeira e olho de novo. leio e releio os textos sem fim, busco palavras nos rascunhos amassados. mesmo assim, nada fica bom.
mas e o nó, como fica? não consigo escrever, mas o nó está aí, se apertando cada vez mais contra a garganta, conforme respiro. vezenquando eu ligo a tv e abro a boca pra dar risada, daí ele afrouxa um pouco. vezenquando nem isso. tenho vontade é de abrir a boca pra falar, falar tudinho, até ele sumir, mas falar como, se me esqueci até de como se pega numa caneta? falar com que língua, em qual idioma? com que peito, gente, falar?
não consigo escrever, nem fazer barulho nenhum. resta-me aquela sensação que a gente tem às vezes, quando termina de ver um filme intrigante, ou de ler o melhor livro do mundo... nesses casos o dia quase sempre tá nublado igual hoje, e a gente quase sempre chora por coisa boba.
é o nó.
vezenquando ele aperta, mesmo, daí me lembro dessa nossa mania de querer ver poesia em tudo, e dessa outra mania que é só sua, de querer transformar nó em laço. isso renderia mais de uma página, duas, vinte, trinta páginas, é coisa sutil e perfeita que não cabe aqui, mas não adianta. não consigo escrever. o que eu quero passar é coisa pequena demais, tão muída que não cabe nessa folha. se dissolve. se perde no vão entre as letras que formam uma palavra. me atravessa os poros, e pronto, quando eu vejo já sumiu em mim.
igual a gente quando acorda e tenta lembrar de um sonho, mas quando vira a cabeça pra ver que horas são, ele já se perdeu. puft. perdi, mesmo.
minhas mãos estão inquietas, ajeitando o papel sobre a mesa o tempo todo. cruzo e descruzo as pernas. olho pela janela, troco de cadeira e olho de novo. leio e releio os textos sem fim, busco palavras nos rascunhos amassados. mesmo assim, nada fica bom.
mas e o nó, como fica? não consigo escrever, mas o nó está aí, se apertando cada vez mais contra a garganta, conforme respiro. vezenquando eu ligo a tv e abro a boca pra dar risada, daí ele afrouxa um pouco. vezenquando nem isso. tenho vontade é de abrir a boca pra falar, falar tudinho, até ele sumir, mas falar como, se me esqueci até de como se pega numa caneta? falar com que língua, em qual idioma? com que peito, gente, falar?
não consigo escrever, nem fazer barulho nenhum. resta-me aquela sensação que a gente tem às vezes, quando termina de ver um filme intrigante, ou de ler o melhor livro do mundo... nesses casos o dia quase sempre tá nublado igual hoje, e a gente quase sempre chora por coisa boba.
é o nó.
vezenquando ele aperta, mesmo, daí me lembro dessa nossa mania de querer ver poesia em tudo, e dessa outra mania que é só sua, de querer transformar nó em laço. isso renderia mais de uma página, duas, vinte, trinta páginas, é coisa sutil e perfeita que não cabe aqui, mas não adianta. não consigo escrever. o que eu quero passar é coisa pequena demais, tão muída que não cabe nessa folha. se dissolve. se perde no vão entre as letras que formam uma palavra. me atravessa os poros, e pronto, quando eu vejo já sumiu em mim.
igual a gente quando acorda e tenta lembrar de um sonho, mas quando vira a cabeça pra ver que horas são, ele já se perdeu. puft. perdi, mesmo.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
deep red
Cochonilha é o nome de um corante cor carmim, utilizado em tintas, cosméticos e como aditivo alimentar.
Pasmem: é um bichinho. Um inseto pequeno. Sabiam? E a gente os come quando chupa daquelas balas bem artificiais, de morango.
O blog foi feito não só pra eu comentar o porque de suas calças serem vermelhas, mas pra falar de coisinhas pequenas assim, talvez um pouco mais cotidianas do que a existência desse insetinho, mas que podem passar tão despercebidas quanto...
Tipo pingos de chuva no nariz. Sorrisos e abraços.
Ou só crises de menina, mesmo...
Pasmem: é um bichinho. Um inseto pequeno. Sabiam? E a gente os come quando chupa daquelas balas bem artificiais, de morango.
O blog foi feito não só pra eu comentar o porque de suas calças serem vermelhas, mas pra falar de coisinhas pequenas assim, talvez um pouco mais cotidianas do que a existência desse insetinho, mas que podem passar tão despercebidas quanto...
Tipo pingos de chuva no nariz. Sorrisos e abraços.
Ou só crises de menina, mesmo...
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