sábado, 28 de março de 2009
O amor acaba.
segunda-feira, 23 de março de 2009
foda.

Mudou minha vida.
Eu queria ter visto todo mundo que eu conheço que estava lá, queria ter ido pra casa com bandana, com poster e com camiseta, queria ter tirado muito mais foto, que tivesse tocado 2+2=5 e que eu estivesse bêbada nessa hora. Queria que não tivesse prova no dia seguinte.
A gente tem essa mania, né. De querer moldar os momentos e se frustrar depois quando não ocorrem exatamente como imaginamos.
Mas tou tão feliz. No fim das contas essas coisas não fizeram diferença nenhuma. Não me arrependo por nenhum segundo de absolutamente nada: gostei muito de ter visto a Mari e as garotas da van, das gargalhadas bêbadas de sono no Frango Assado às 4h da manhã com a Lu, e amei ter ficado durante horas grudada na Aline e podendo agora conversar sobre tudo - acho que amadurecemos.
O show foi perfeito, estou anestesiada. Não vou mais abrir a boca quanto a isso, fica no coração. E que venham os próximos!
"(...) A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.", Caio Fernando, dã.
sábado, 21 de março de 2009
hysteric.
gosh, tell me what's wrong with me.
sexta-feira, 20 de março de 2009
"Feliz 82."
Saudades, Nico. Te amo.
Sueli."
Elis Regina teria feito 64 anos esses dias. O Ju tá pra completar 11. A Dani vai fazer 21 na terça-feira. Ontem foi aniversário da Má.
E a minha mãe faz... algumas décadas. Não muitas.
Gosto de fazer surpresas: tudo pretexto pra farra. E a gente bem gosta de farra. A Mari achou este bilhete antigo, dela pro meu pai, e resolveu enfiar no meio dum livro pra dar de presente. Achamos que a lembrança vai ser bacana.
A gente vive enfiando coisa em livro e dando de presente. Mania. Porque tem coisa que não se diz com a boca: eles bem sabem.
A minha mãe também sabe. Sempre soube.
"Feliz 50", Su. :)
segunda-feira, 16 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
Aquele Jantar.
Tudo uma graça, aconchegante, bucólico, com cheiro de biblioteca. De novo: quis ter uma câmera. O tapete era colorido e a janela era grande, o céu lá fora tava bonito e cheio de estrela, tanta coisa bonita mesmo dentro da casa: a mesa, o piano, a escada caracol, a cozinha pequena e com cara de vó, até pano xadrês a mesa tinha, as maquetes inacabadas em cima do balcão, cara, janela em tudo quanto é canto - se bobear até no teto!, bonito bonito bonito. Cinematográfico; não precisei de mais nada. Mas ai, ainda não sei. Me diz, por que é que lembrei de ti a cada novo nome de artista que lia nas estantes? Que é que tu tem a ver com arquitetura e com madeira e com Ana Cristina Cesar? Fico puta, sabe. Momento lindo e você lá na prateleira. Me erra, meu.
Bom, contei até dez, né. Paramos de explorar a casa, sentamo-nos no tapete com as facas e as maçãs e, nossa: acabamos comentando curiosos sobre como os bamboos crescem rápido, cara, é inútil, mas é verdade, se a gente deixar eles acabam virando uns monstros e a gente nem percebe, a gente sempre deixa crescer esses monstros dentro do nosso próprio quintal e coração e cabeça - não é mesmo? Daí falou de coração e eu lembrei de você, ai, clichê batido, me explica isso também?, lembrei da cor da maçã, da cor do teu cabelo e enquanto eu pensava em tudo tinha gente no mundo falando, gente trepando, pescando, sei lá. E o bamboo crescendo, crescendo - dentro e fora de mim.
Louco.
A gente nunca faz nada pra impedir enquanto há tempo - e quando há tempo? Aposto que ninguém aqui sabe em que porra de estação do ano é época de bamboo, nossa, os bichos são loucos, você vai à rua de manhã e quando volta de noite já tem uns cinco de intrusos lá no jardim - já pensou? Cinco! Quando, na verdade, bastava só um. Ai, absurdo. E a gente ria daquilo e comia mais queijinho com vinho ou com água ou sei lá, ouvindo camille mazzy star death cab david bowie lou reed, e a gente se abraçava meio que sem motivo, vendo fotos antigas que nem eram nossas, rindo de momentos de mil novecentos e bolinha que não presenciamos, mas mesmo assim sentíamos vontade de chorar uma saudade, uma nostalgia por coisa que nem chegamos perto de viver, me diz, por que é que naquela hora quis te mostrar aquele album de foto?
(texto meu de 19/JAN/09)
